segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Desemprego mundial pode chegar aos 51 milhões em 2009

As previsões sobre o número de desempregados que a Organização Internacional do Trabalho divulgou esta quarta-feira são "preocupantes" e mostram que é preciso agir para combater o desemprego, disse à Lusa Arménio Carlos da Comissão Executiva da CGTP.
A OIT divulgou um relatório em que diz que a crise económica mundial poderá fazer aumentar o desemprego até 51 milhões de pessoas em todo o mundo "se a situação continuar a deteriorar-se", para um total 230 milhões.
A taxa de desemprego mundial deve subir para os 7,1 por cento, no pior cenário, valor que na União Europeia e nas economias avançadas se pode agravar para os 7,9 por cento, segundo a OIT.
Arménio Carlos considera que estes números "são preocupantes e constatam um problema que decorre da crise capitalista" em que o mundo está mergulhado.
Lembrando que "não basta constatar", o responsável da GGTP argumentou que perante o problema do desemprego "é preciso agir".
São necessárias "mudanças políticas" que resolvam os problemas estruturais das economias (o do investimento no sector produtivo, no caso português), segundo Arménio Carlos, e "medidas urgentes" para combater os baixos salários e o trabalho precário.
O sindicalista afirmou ainda que o problema nas economias mundiais e na portuguesa "não é na legislação laboral", pelo que "se justifica a retirada da proposta de revisão laboral" tanto do sector público como privado, já que ela vem fragilizar ainda mais a relação laboral do lado do trabalhador.

Um comentário:

  1. A crise começou a partir de um grande numero de inadimplências,ou seja,as pessoas faziam empréstimos e muitos bancos foram a falência. Com isso houve uma super desvalorização dos imóveis e varias casas foram hipotecadas.Houve desemprego em massa. Isto influencia nas bolsas de valores do mundo todo, pois os investidores americanos deixam de investir em ações e os preços começam a despencar. Também uma diminuição na exportação para os EUA, levando muitas empresas no Brasil e no mundo a situações difíceis.

    ResponderExcluir