Crise assusta e endividamento do paulistano é o menor em cinco anos, diz Fecomercio
O nível de endividamento do paulistano caiu 7 pontos percentuais em fevereiro e atingiu o menor patamar desde o início da pesquisa em fevereiro de 2004, informou a Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). De acordo com a entidade, os consumidores estão mais cautelosos em razão das incertezas sobre os efeitos da crise financeira mundial.
O percentual de famílias endividadas em fevereiro ficou em 38% em fevereiro, ante 45% em janeiro. Na comparação com igual período de 2008, quando o indicador atingiu 48%, houve recuo de 10 pontos percentuais.
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Do total de famílias paulistanas, 12% estão com contas em atraso, o que representa uma diminuição de 2 pontos ante o mês anterior. Sobre igual período de 2008, o indicador apontou queda de 3 pontos percentuais.
"A redução no nível de endividamento observada em fevereiro é influenciada pela incerteza em relação à magnitude dos reais impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, o que faz com que os consumidores se comportem de forma cautelosa, seja ao adquirir novas dívidas ou mesmo buscando quitar as existentes", avalia Abram Sjazman, presidente da Fecomercio.
De acordo com a pesquisa, entre os consumidores com rendimento de até três salários mínimos, 28% têm algum tipo de dívida. Na faixa de renda de quatro até dez salários, 32% estão endividados, e na faixa de mais de dez salários, 48%.
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